sexta-feira, 29 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Dia sem Impostos mostra peso dos tributos...

O peso da carga tributária, tão questionado pelo empresariado brasileiro, também afeta, e muito, o bolso do consumidor. Siglas como IPVA, ICMS, IPTU, IPI e IRPF fazem parte do vocabulário da população, mas poucos sabem realmente qual o seu real impacto no orçamento familiar. É justamente esse alerta que o Dia da Liberdade de Impostos pretende fazer à sociedade na próxima segunda-feira, com programação nas cidades de Novo Hamburgo, Estrela e Lajeado.A data escolhida, o dia 25 de maio, não é por acaso. Até este dia, os brasileiros trabalham apenas para pagar impostos e contribuições da cidade, do estado e do País. Nesse período, os brasileiros arrecadam mais de R$ 400 bilhões para os cofres públicos das três esferas, de acordo com o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Um montante vultoso e que pode ser dimensionado quando leva-se em conta a incidência dos impostos em produtos de larga escala de consumo. É o caso do feijão, cujo valor do quilo cairia de R$ 2,49 para R$ 2,03 se não houvesse a cobrança de impostos. O setor de serviços também são carregados de impostos. Uma conta de energia elétrica no valor de R$ 80,00, por exemplo, teria seu custo reduzido quase pela metade, passando para R$ 48,88.A crítica não é apenas quanto à alta carga tributária, mas principalmente quanto ao retorno que deveria haver em contrapartida e que, na maioria das vezes, fica a desejar. Por isso, o mote da campanha, neste ano, é Menos impostos, mais serviços: pela liberdade de impostos, valorização da função pública, pelo resgate da cidadania e respeito ao cidadão. A iniciativa do Dia da Liberdade de Impostos envolve várias entidades empresariais, entre elas a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e a Associação da Classe Média (Aclame)."É preciso envolver toda a sociedade nesta luta, e que as pessoas tenham ideia da importância dos impostos", defende o presidente da Fiergs, Paulo Tigre. O problema mais grave, alerta o dirigente, é o fato de a população não vincular a arrecadação dos impostos aos serviços que deveriam retornar para a comunidade em forma de saúde, educação e segurança, por exemplo. Da parte da indústria, a entidade defende a aprovação de uma reforma tributária urgentemente, que facilite o acesso aos créditos tributários, reduza as condições burocráticas para exportadores e, desta forma, promova a competitividade. A Fiergs também cobra uma maior transparência, para que os contribuintes saibam exatamente no que está sendo aplicado o que é recolhido via tributos.

jornal do comércio



Pelotas prepara-se para o dia livre de impostos


Estão definidas as atrações em Pelotas do Dia da Liberdade de Impostos 2008, evento que ocorre terça-feira, realizado pela Associação Classe Média (Aclame) com o apoio do Secovi Zona Sul-RS e de entidades como o Sistema Fecomércio e Aliança Pelotas, entre outras.Estarão à venda este ano 12 mil litros de gasolina (limite de 20 litros por veículo) sem imposto, ao preço de R$ 1,40 por litro. As senhas para a compra do combustível serão distribuídas a partir das 8h30min nos dois postos participantes: do Guga, na rua General Osório, 1.052, e Paulo Moreira, também na Osório, 1.037.A outra atração será um automóvel Fiat Uno Mille Fire Flex, duas portas, zero quilômetro, com desconto dos respectivos impostos, que será entregue a quem fizer a maior doação a uma entidade assistencial da cidade. A pessoa irá pagar a diferença do imposto relativo ao preço original. O carro custa pouco mais de R$ 23 mil. São cerca de R$ 10 mil de impostos, ou seja, o comprador terá de pagar pouco mais de R$ 14 mil pelo carro e mais um valor correspondente à doação para uma entidade assistencial. Quem fizer a maior doação levará o carro.As propostas para a compra do veículo podem ser feitas a partir das 8h de terça-feira na Churrascaria Lobão, onde o carro ficará exposto. O vencedor será anunciado a partir das 15h. À noite, às 20h, em um jantar na churrascaria, será feita a entrega simbólica.Saiba maisO Dia da Liberdade de Impostos é o dia em que os brasileiros “param de pagar impostos” e começam a trabalhar para si. Calcula-se que o valor médio recebido pelo trabalho de mais de cinco meses (correspondente ao dia 27 de maio, em 2008) é o equivalente ao que cada cidadão paga de taxas todo o ano. “Não somos contra os impostos. Queremos é despertar a consciência da população para o quanto realmente pagamos de imposto - que está embutido em todos os produtos e serviços que compramos e utilizamos - e como este dinheiro é mal aplicado, isso quando é”, explica o presidente da Aclame, Fernando Bertuol. Além de Pelotas, Porto Alegre, Lajeado (incluindo municípios da região, como Estrela, Teutônia e Arroio do Meio), Novo Hamburgo e Cachoeira do Sul, outras 20 cidades espalhadas pelo Rio Grande terão ações específicas para marcar a data.

Diário Popular

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O perdão...


Disseram-me numa ocasião, que perdão não deveria ser pedido, nem oferecido.
Discordei plenamente.
Perdão é uma atitude nobre, tanto de quem pede quanto de quem aceita. É uma via de mão dupla em que trafega o melhor do ser humano, quando se supera no reconhecimento de suas faltas e no arrependimento redentor. O perdão oportuniza a retratação, o refazer, o capitular, o voltar atrás.
Perdão é a chance de consertar o coração para que retorne a funcionar com batimentos sintonizados com a paz. É a ponte de safena da vida depois dos solavancos, dores e desgastes. Bálsamo que vence o lapso de tempo entre a ofensa e o esquecimento, tirando o senhorio implacável do silêncio e da distância, que se instalam como carrascos dentro do peito.
Perdão é o pedido que faço aos que me cercam. Perdoem-me por invadir “suas praias” e não respeitar seus momentos de isolamento. Perdoem-me pelo atropelo das palavras e excesso de gestos. Perdoem-me pelas vezes que os magoei com minhas omissões e intromissões. Perdoem-me quando fui sombra e precisavam de luz, quando não percebi que desejavam colo e cruzei os braços. Perdoem-me por ter pedido mais do que deveria e por não ter me contentado com pouco.
Admitir meus deslizes é o passo dado na direção intencional de corrigi-los. Nisso o embasamento da minha petição.
Nos cartórios do fórum do meu viver, distribuo meus processos com postulações baseadas no direito adquirido do ressarcimento de danos e reparação e perdas.
Acredito firmemente que tudo pode ser perdoado por mais grave que tenha sido o delito.
De minha parte, perdôo a quem me feriu, magoou, invejou. Perdôo a quem destruiu minha alegria e aniquilou meus sonhos. Perdôo aqueles que, por imprudência, negligência e imperícia, arrancaram um pedaço da minha alma.
E se, ainda, encontro vestígios de sangue pela minha alma, das várias vezes em que “me assassinaram”, solto a voz e apregôo o perdão como sinal de sobrevida e danem-se os que me mataram. “O jeito de sorrir que eu tinha”, pode até ter desaparecido, mas não de todo. Continua iluminando o que não puderam levar de mim.
O perdão é a esponja de limpeza, é a dose dupla de óleo canforado, é a cura para a dor do remorso.
Pedir perdão é humildade. Perdoar é sublimação.
A anistia tem que ser ampla, geral e irrestrita.
Irreversível não é a falha; irreversível é o não pedir perdão, nem perdoar.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

TPM....

Estou me sentindo exatamente assim....rsrrsrsr....

Acordei inchada e irritada, um sapo-boi com instintos assassinos, em plena TPM. Pulei até a garagem, saltei dentro do carro e mergulhei no trânsito em busca de encrenca. A primeira vítima foi um motorista que buzinou quando eu tentava pegar o celular que havia caído no vão inacessível entre o banco e o console do carro. Enquanto eu tentava pegar o maldito telefone, o semáforo abriu e o homem do carro atrás de mim começou a buzinar sem parar. Desliguei o motor, desci do carro, tranquei a porta e fui até a janela do motorista. Bati no vidro, verde de raiva: - O senhor tem idéia de que dia é hoje na minha vida, pra ficar buzinando deste jeito? Por acaso o senhor sabe se morreu alguém na minha família hoje cedo? O homem, assustado, abriu metade da janela de vidro e tentou se explicar: - Desculpe, meus sentimentos, eu não sabia que... - Não, não morreu ninguém, pra sua sorte. Mas e se tivesse? Por acaso o senhor sabe da vida da pessoa que está no carro da frente pra ficar buzinando assim? Sabe se tem alguém que perdeu a mãe, alguém que perdeu o emprego, alguém que perdeu o marido? Eu, por exemplo, perdi o meu celular e estou prestes a perder minha cabeça! E assim, com todos os carros buzinando na minha orelha, abri a porta, liguei o motor e saí. Menos de duzentos metros depois um motorista mandou a clássica “volta pro tanque, dona Maria!” Dona Maria? Tanque? De forma alguma. Puxei o freio de mão, desliguei o carro, desci, tranquei a porta e fui até o autor do absurdo. Bati no vidro. - Quem foi que disse que o meu nome é Maria? Quem foi que disse que eu lavo a roupa no tanque? E se meu nome for Suely e eu tiver máquina de lavar? E se eu for a Lindalva e mandar toda minha roupa pra tinturaria? O homem olhou espantado e começou a manobrar o carro pra tirá-lo de trás do meu. Eu não conseguia parar de levantar hipóteses. - E se minha mãe tiver me batizado de Ismênia e tiver uma empregada que lava no tanque pra mim? A última eu gritei bem alto: - E se o meu nome for Tanque e eu lavar minhas roupas na Maria??? Voltei pro carro, decidida a me controlar. É perigoso sair do carro no meio do trânsito e tirar satisfações com as pessoas, especialmente aquelas que já são agressivas. Parei no semáforo e comecei a respirar fundo. Sem querer, avancei a faixa de pedestres. Um rapaz que passava teve que desviar do meu carro, olhou bem pra mim e disse: - Só podia ser mulher. Foi a gota d’água. Mudei de idéia quanto a ficar quieta. Desci do carro, sem trancar a porta e voei pra cima do garoto. - Escuta aqui, rapaz, eu sou mulher mesmo! E estou de TPM! E com vontade de esganar alguém! E você me parece um ótimo candidato! Foi quando um guarda de trânsito bateu no meu ombro e mandou que eu voltasse imediatamente para dentro do meu veículo. - Ah, seu guarda, desculpe, é que eu estou muito nervosa, sabe... Olha, meu nome é Maria, muito prazer. Então, eu estava lavando roupa no tanque e aí eu ouvi um barulho e vi que minha avó tinha caído no chão... mortinha da silva, coitada... aí eu peguei o carro pra avisar minha irmã... e... bem... sabe como é mulher... a gente fica meio irritada nesse período...TPM, já ouviu falar? Antes que eu pudesse terminar meu raciocínio, o guarda me entregou uma multa gravíssima. E ainda disse que só não ia me levar pra delegacia porque o rapaz que eu quase agredi não queria prestar queixa. Peguei a multa, entrei no carro, botei o cinto, liguei o motor e esperei o semáforo abrir pensando que boa parte dos problemas do trânsito poderia ser resolvida se nenhuma motorista tivesse TPM. O semáforo abriu e quando fui acelerar pisei em cima do celular. Tem dias que a gente realmente acorda querendo ver sangue.

terça-feira, 12 de maio de 2009

03/05/09...mais churras



lilica...adorei!!!

















... amo este lugar....



...mais churrasss....


quarta-feira, 6 de maio de 2009



O começo e o fim parecem ser inflexíveis. Têm momento certo para acontecer. Podem ser lentos ou instantâneos, é verdade. E tudo na ocasião devida ou não, segundo a ótica de cada um.
Tentando lidar com o tempo e, também, querendo evitar sentir esse sabor de perecível que todas as situações possuem, surge a artimanha do deixar para depois. Depois escrevo o texto, mais tarde vou ao mercado, amanhã resolvo o meu problema. Vou deixar pra mais adiante a conversa séria, para além do final do mês o fim do namoro, para o próximo ano o curso de outro idioma, aquela viagem programada desde a época da escola, o casamento, o compromisso, a gravidez. Depois pensarei nesses assuntos. Agora não é a hora nem o momento adequado.
E de adiamento em adiamento, deixamos muitos de nossos momentos, pendurados nos ponteiros do relógio, esperando a hora certa, o ponto exato de agir.
Protelar, é quase deixar ficar como está, é muito de preguiçosa postura deitada na rede da acomodação.
Depois é uma palavra que angustia, que traz em si uma misteriosa incerteza. E mesmo assim, deixamos para depois. Colocamos a responsabilidade de agir sobre os ombros do depois e vamos levando a vida num adiamento constante como se tivéssemos a eternidade nas mãos para usar conforme as conveniências.
Adiando a decisão, se tem a impressão de que a solução de todas as situações se dará por um decreto alheio a nossa intervenção pessoal. Quem dera fosse assim. Adiar é tentar ludibriar o inexorável. É iludir-se. É colocar pano quente em corte que precisa de cirurgia. Mas a insistente mania de deixar para o outro momento o que pode ser feito agora é uma característica humana generalizada. É hábito arraigado.
Ao longo da vida se deixa para depois o gesto, a palavra: depois dou o abraço, depois digo que amo. Sempre há perspectiva de um depois. A possibilidade de ter tempo excedente como se fosse a presunção de uma vaga em concurso de vestibular.
Inúmeras vezes, a surpresa do inesperado se antecipa e o que se deixou para depois nunca mais será realizado. E uma retrospectiva sincera e franca, do que se protelou ao longo dos dias, constata a inércia de atitudes, ocasionando arrependimentos, provocando frustrações, acumulando perdas.
Adiar deveria ser sinônimo de perder porque, de certa forma, passamos adiante a chance momentânea de acertar no abraço, no silêncio, no sorriso, na ternura, e sacrificamos a ventura em detrimento de um comodismo insensato.
Estranhamente, não se deixa para depois o incontrolável suspiro de final de tarde. Ele vem sem mais, nem menos, sem adiamentos.
Aqui e agora. Depois? Só Deus sabe!!